ST089. Lugares do cinema e da televisão na história, lugares da história no cinema e na televisão
Coordenação: Eduardo Victorio Morettin, Mônica Almeida Kornis
Resumo: O objetivo do Seminário Temático é o de examinar o lugar ocupado hoje pelos meios audiovisuais (cinema e televisão) dentro da pesquisa histórica a partir, principalmente, de um eixo: a maneira pela qual a experiência do real é trabalhada na narrativa fílmica e televisiva. Este tema pode ter outros desdobramentos, como o estatuto do audiovisual como documento; o papel desempenhado por estes meios na construção de uma memória histórica; as diversas formas de representação do passado por eles empreendida; e as interfaces com outros campos da ciências humanas e das artes. Valoriza-se a discussão que toma as imagens como ponto de partida para a análise, método que evita o filme como ilustração de um saber histórico pré-definido. No que diz respeito ao eixo temático, cabem algumas considerações. A questão do “real” como matéria da narrativa ficcional e do documentário envolve diretamente o exame das relações entre história e cinema/televisão. Em que pese sua definição sempre precária, o real está na esfera do vivido, do efetivamente acontecido como processo social e histórico verificável, através de “indícios” documentais, vestígios materiais e relatos de memória. Se é plausível afirmar que todo filme manipula os dados de sua história, no sentido narrativo do termo, o documentário e a ficção tangenciam o real a partir de uma lógica invertida. O primeiro, mesmo quando quer minimizar as mediações com o real filmado, não escapa às regras de exposição que constituem sua especificidade fílmica, como a entrevista, a locução, o filmar fora do estúdio, etc. O segundo, por sua vez, não deixa de friccionar os eventos e as estruturas da realidade no qual se insere ou representa. Assim, mais 1366 do que discutir a singularidade do documentário ou da ficção como formas audiovisuais mais ou menos próximas do real, nos propomos a analisar as tensões advindas desta relação na construção das narrativas fílmicas e televisivas, que nos remetem a uma série de questões pontuais que demarcam esta relação: o uso de imagens de arquivo; a ficção histórica naturalizada; o lugar do evento na representação fílmica; a ilusão da objetividade no documentário e o efeito de verdade na ficção, dentre outras abordagens possíveis diante do universo de autores, produtos audiovisuais e temas.
Justificativa: A proposta representa a consolidação das atividades do Grupo de Pesquisa CNPq ‘História e Audiovisual’, coordenado por Eduardo Morettin e Marcos Napolitano, que completará em 2015 dez anos de existência. Mais de setenta seminários de pesquisa, participação em encontros científicos, organização de mostras, publicações e disciplinas no âmbito da pós-graduação (a relação de atividades pode ser consultada em www.historiaeaudiovisual.weebly.com) atestam a importância da temática, hoje campo de interlocução teórica que congrega um número cada vez maior de pesquisadores. Já é comum encontrarmos nos programas de pós-graduação do país quantidade significativa de teses e dissertações que se debrucem sobre o tema, ao contrário do que ocorria nos anos 1990. Tomando como referência o contexto paulista, o primeiro trabalho em nível de pós-graduação que tratou o cinema como fonte histórica, foi o de Cláudio Almeida, O cinema como agitador de almas, defendido em 1993 no programa de pós-graduação em História da USP, publicado em 1999 pela editora Annablume. Anteriores a 1993, em outros programas de pós-graduação, temos Luiz Octavio Câmara de Mello Coimbra, Canal 100: um cinejornal e a memória social (1989, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) e William Reis Meirelles, Cinema e história: o cinema brasileiro nos anos 50 (1990, Universidade Estadual Paulista – Assis, Faculdade de Ciências e Letras), dentre outros. Hoje são muitos os encontros científicos que abrigam seminários temáticos dedicados ao campo, como os da própria Associação Nacional de História (ANPUH), da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar). Atualmente a pesquisa enfrenta novos desafios, dados, dentre outros motivos, pela expansão da web. Um primeiro aspecto diz respeito à acessibilidade aos filmes. Hoje, é possível encontrar na web todo e qualquer título, sendo raros os casos em que uma ou outra obra não esteja disponível para visionamento, disponibilidade que certamente traz outros problemas. Podemos destacar a disponibilidade de diferentes versões de um mesmo filme, ou, pensando em termos historiográficos, a origem das fontes e sua integralidade. Várias também são as possibilidades hoje de pensar a relação entre cinema, televisão e história, expressa pelo adensamento do campo a partir da publicação, no Brasil e no exterior, de diferentes obras em que os diálogos entre os filmes e o seu contexto são explorados por intermédio de inúmeros caminhos. No caso deste seminário, trata-se de valorizar a análise fílmica, impedindo que as imagens e os sons sejam sobrepostos pela pesquisa histórica. Ela deve ser pensada, portanto, não apenas nos termos de como a análise é feita, mas como se relaciona com o quadro geral traçado pelo levantamento das fontes, articulando-as à uma esfera mais ampla, vinculada à história cultural, social e política, procurando as matrizes de estruturas representacionais, anteriores ao cinema, mas que ele absorve, retrabalha e constrói. A pesquisa histórica, necessária para a compreensão da trajetória de um filme, não corresponde de maneira exclusiva à contribuição dada pela história ao processo de intelecção do audiovisual, pois, neste caso, não estaríamos distantes de uma tradicional, porém mais 1367 acurada, história do audiovisual e de suas produções. O esforço reside em desvendar os projetos ideológicos com os quais a obra dialoga e necessariamente trava contato, sem perder de vista a sua singularidade dentro de seu contexto. O cinema e a televisão, cabe ainda ressaltar, não devem ser considerados como o ponto de cristalização de uma determinada via, repositório inerte de várias confluências, sendo o fílmico antecipado pelo estudo erudito.
Sessões:
Agosto de 1954: uma crise em ritmo de thriller político
Mônica Almeida Kornis (CPDOC/FGV)
Teledramas históricos na América hifenizada: história, memória e etnicidade nas minisséries “Raízes” e “Holocausto”
Edson Pedro da Silva (Yahoo! do Brasil Internet Ltda)
São Paulo em minisséries televisivas: os casos de Descolados (2009) e Amor em 4 atos (2011).
Fabio Raddi Uchoa (PPGIS/UFSCar)
Do acontecimento jornalístico para as telas: pensando o lugar da história/memória na televisão e no cinema diante da “tragédia de Santa Maria”
Cassio dos Santos Tomaim (Universidade Federal de Santa Maria (UFSM))
Ideário racial na “Belle Époque Tropical”: O caso do cinematographo
Pedro Vinicius Asterito Lapera (Fundação Biblioteca Nacional)
Hollywood em Santa Maria: elementos da formação da cultura do cinema no interior gaúcho na década de 1920
Alexandre Maccari Ferreira
Mineiridade na literatura e no cinema dos anos de 1920: trânsitos, distâncias e conexões.
Ana Paula Spini (Universidade Federal de Uberlândia)
Maconha (1949): um filme inacabado de Raul Roulien
Rafael Morato Zanatto (UNIFESP/CEBRID)
Meridional filmes: trajetórias do cinema em pernambuco durante o Estado Novo (1937- 1371 1945)
Arthur Gustavo Lira do Nascimento
Jean Renoir e Luís Buñuel: engajamento e resistência na Paris de 1937
Eduardo Victorio Morettin (Universidade de São Paulo)
Gustavo Dahl e “O Bravo Guerreiro” - Trajetórias e paralelos
Cayo Candido Rosa
Greves, máquinas, trabalhadores: uma análise sobre as representações da luta operária e sindical dos anos 1970 no cinema documentário paulistano
Regina Flora Egger Pazzanese (CNPQ)
Infância exilada: memória transnacional de segunda geração no documentário contemporâneo sobre as ditaduras do Cone Sul
Fernando Seliprandy (USP)
Um “hermano” sobe o morro: uma análise do documentário Nossa Escola de Samba (1965).
Artur Sinaque Bez (FCL UNESP/Assis)
O tempo do olhar em Guzmán: evidências e efeitos de retórica em “Salvador Allende”
Fábio Aparecido Monteiro (Colégio Anglo)
O cinema antifascista de Heynowski e Scheumann contra Pinochet
Carolina Amaral De Aguiar (Universidade de São Paulo)
O Inspetor (Arthur Omar, 1988): um “documentário de ficção”?
Rosane Kaminski (UFPR)
Do Outro Lado do Espelho - A inversão das imagens do Estado Novo no cinema de João Canijo
Susana Guerra (Universidade do Porto)
Nas pegadas de Primo Levi
Mariarosaria Fabris (Universidade de São Paulo)
Uma outra escrita da história (as imagens da repressão perante a montagem)
Anita Matilde Silva Leandro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Ambiguidade e alegoria na interpretação cinematográfica da história: o processo de censura do filme Os Inconfidentes de Joaquim Pedro de Andrade
Antônio Reis Junior (Centro Universitário Fundação Santo André)
A pátria e seu “pai” nos cinemas históricos argentino e brasileiro do começo dos anos 1970
Ignacio Del Valle Davila (Universidade de São Paulo)
O cinema africano contemporâneo: uma análise de Touki Bouki (1973)
Angela Aparecida Teles (UFU-FACIP)
O Cinema em transe: debate cultural e politica cinematográfica na transição democrática (1982-1990)
Wolney Vianna Malafaia (Colégio Pedro II)
Canto da Saudade (1952): O folclore e a visão de Brasil no filme de Humberto Mauro
Sérgio César Júnior (Unifesp)
A Bahia de Agnaldo Siri Azevedo entre sujeitos, linguagens e temporalidades: representações da cidade de Salvador no documentário O capeta Carybé
Edevard Pinto França Junior (Secretaria de Educação do Estado da Bahia)
A outra Garota de Ipanema: Leon Hirszman em busca de uma representação realista do Rio de Janeiro na década de 1960
Carlos Eduardo Pinto de Pinto (PUC-Rio)
A vida sem telos. A experiência da marginalidade no filme A Margem, de Ozualdo Candeias.
Sissi Valente Pereira (Deutsche Schule Curitiba - Escola Alemã de Curitiba)
Kátia - um documentário queer e a história recente brasileira
Ana Maria Veiga
Um Pato na guerra: a propaganda do exército estadunidense em Donald gets drafted (1942), Sky trooper (1942) e Commando Duck (1944)
Paula de Castro Broda (Universidade Federal de São Paulo)
No Reino Encantado das Princesas Disney: As Representações do Universo dos Contos de Fadas nos Desenhos Animados dos Estúdios Walt Disney (1937-2013)
Wagner Pinheiro Pereira (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Assassin’s Creed: Representação, espacialização e performance da História
Robson Scarassati Bello
Resumo: O objetivo do Seminário Temático é o de examinar o lugar ocupado hoje pelos meios audiovisuais (cinema e televisão) dentro da pesquisa histórica a partir, principalmente, de um eixo: a maneira pela qual a experiência do real é trabalhada na narrativa fílmica e televisiva. Este tema pode ter outros desdobramentos, como o estatuto do audiovisual como documento; o papel desempenhado por estes meios na construção de uma memória histórica; as diversas formas de representação do passado por eles empreendida; e as interfaces com outros campos da ciências humanas e das artes. Valoriza-se a discussão que toma as imagens como ponto de partida para a análise, método que evita o filme como ilustração de um saber histórico pré-definido. No que diz respeito ao eixo temático, cabem algumas considerações. A questão do “real” como matéria da narrativa ficcional e do documentário envolve diretamente o exame das relações entre história e cinema/televisão. Em que pese sua definição sempre precária, o real está na esfera do vivido, do efetivamente acontecido como processo social e histórico verificável, através de “indícios” documentais, vestígios materiais e relatos de memória. Se é plausível afirmar que todo filme manipula os dados de sua história, no sentido narrativo do termo, o documentário e a ficção tangenciam o real a partir de uma lógica invertida. O primeiro, mesmo quando quer minimizar as mediações com o real filmado, não escapa às regras de exposição que constituem sua especificidade fílmica, como a entrevista, a locução, o filmar fora do estúdio, etc. O segundo, por sua vez, não deixa de friccionar os eventos e as estruturas da realidade no qual se insere ou representa. Assim, mais 1366 do que discutir a singularidade do documentário ou da ficção como formas audiovisuais mais ou menos próximas do real, nos propomos a analisar as tensões advindas desta relação na construção das narrativas fílmicas e televisivas, que nos remetem a uma série de questões pontuais que demarcam esta relação: o uso de imagens de arquivo; a ficção histórica naturalizada; o lugar do evento na representação fílmica; a ilusão da objetividade no documentário e o efeito de verdade na ficção, dentre outras abordagens possíveis diante do universo de autores, produtos audiovisuais e temas.
Justificativa: A proposta representa a consolidação das atividades do Grupo de Pesquisa CNPq ‘História e Audiovisual’, coordenado por Eduardo Morettin e Marcos Napolitano, que completará em 2015 dez anos de existência. Mais de setenta seminários de pesquisa, participação em encontros científicos, organização de mostras, publicações e disciplinas no âmbito da pós-graduação (a relação de atividades pode ser consultada em www.historiaeaudiovisual.weebly.com) atestam a importância da temática, hoje campo de interlocução teórica que congrega um número cada vez maior de pesquisadores. Já é comum encontrarmos nos programas de pós-graduação do país quantidade significativa de teses e dissertações que se debrucem sobre o tema, ao contrário do que ocorria nos anos 1990. Tomando como referência o contexto paulista, o primeiro trabalho em nível de pós-graduação que tratou o cinema como fonte histórica, foi o de Cláudio Almeida, O cinema como agitador de almas, defendido em 1993 no programa de pós-graduação em História da USP, publicado em 1999 pela editora Annablume. Anteriores a 1993, em outros programas de pós-graduação, temos Luiz Octavio Câmara de Mello Coimbra, Canal 100: um cinejornal e a memória social (1989, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) e William Reis Meirelles, Cinema e história: o cinema brasileiro nos anos 50 (1990, Universidade Estadual Paulista – Assis, Faculdade de Ciências e Letras), dentre outros. Hoje são muitos os encontros científicos que abrigam seminários temáticos dedicados ao campo, como os da própria Associação Nacional de História (ANPUH), da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar). Atualmente a pesquisa enfrenta novos desafios, dados, dentre outros motivos, pela expansão da web. Um primeiro aspecto diz respeito à acessibilidade aos filmes. Hoje, é possível encontrar na web todo e qualquer título, sendo raros os casos em que uma ou outra obra não esteja disponível para visionamento, disponibilidade que certamente traz outros problemas. Podemos destacar a disponibilidade de diferentes versões de um mesmo filme, ou, pensando em termos historiográficos, a origem das fontes e sua integralidade. Várias também são as possibilidades hoje de pensar a relação entre cinema, televisão e história, expressa pelo adensamento do campo a partir da publicação, no Brasil e no exterior, de diferentes obras em que os diálogos entre os filmes e o seu contexto são explorados por intermédio de inúmeros caminhos. No caso deste seminário, trata-se de valorizar a análise fílmica, impedindo que as imagens e os sons sejam sobrepostos pela pesquisa histórica. Ela deve ser pensada, portanto, não apenas nos termos de como a análise é feita, mas como se relaciona com o quadro geral traçado pelo levantamento das fontes, articulando-as à uma esfera mais ampla, vinculada à história cultural, social e política, procurando as matrizes de estruturas representacionais, anteriores ao cinema, mas que ele absorve, retrabalha e constrói. A pesquisa histórica, necessária para a compreensão da trajetória de um filme, não corresponde de maneira exclusiva à contribuição dada pela história ao processo de intelecção do audiovisual, pois, neste caso, não estaríamos distantes de uma tradicional, porém mais 1367 acurada, história do audiovisual e de suas produções. O esforço reside em desvendar os projetos ideológicos com os quais a obra dialoga e necessariamente trava contato, sem perder de vista a sua singularidade dentro de seu contexto. O cinema e a televisão, cabe ainda ressaltar, não devem ser considerados como o ponto de cristalização de uma determinada via, repositório inerte de várias confluências, sendo o fílmico antecipado pelo estudo erudito.
Sessões:
Agosto de 1954: uma crise em ritmo de thriller político
Mônica Almeida Kornis (CPDOC/FGV)
Teledramas históricos na América hifenizada: história, memória e etnicidade nas minisséries “Raízes” e “Holocausto”
Edson Pedro da Silva (Yahoo! do Brasil Internet Ltda)
São Paulo em minisséries televisivas: os casos de Descolados (2009) e Amor em 4 atos (2011).
Fabio Raddi Uchoa (PPGIS/UFSCar)
Do acontecimento jornalístico para as telas: pensando o lugar da história/memória na televisão e no cinema diante da “tragédia de Santa Maria”
Cassio dos Santos Tomaim (Universidade Federal de Santa Maria (UFSM))
Ideário racial na “Belle Époque Tropical”: O caso do cinematographo
Pedro Vinicius Asterito Lapera (Fundação Biblioteca Nacional)
Hollywood em Santa Maria: elementos da formação da cultura do cinema no interior gaúcho na década de 1920
Alexandre Maccari Ferreira
Mineiridade na literatura e no cinema dos anos de 1920: trânsitos, distâncias e conexões.
Ana Paula Spini (Universidade Federal de Uberlândia)
Maconha (1949): um filme inacabado de Raul Roulien
Rafael Morato Zanatto (UNIFESP/CEBRID)
Meridional filmes: trajetórias do cinema em pernambuco durante o Estado Novo (1937- 1371 1945)
Arthur Gustavo Lira do Nascimento
Jean Renoir e Luís Buñuel: engajamento e resistência na Paris de 1937
Eduardo Victorio Morettin (Universidade de São Paulo)
Gustavo Dahl e “O Bravo Guerreiro” - Trajetórias e paralelos
Cayo Candido Rosa
Greves, máquinas, trabalhadores: uma análise sobre as representações da luta operária e sindical dos anos 1970 no cinema documentário paulistano
Regina Flora Egger Pazzanese (CNPQ)
Infância exilada: memória transnacional de segunda geração no documentário contemporâneo sobre as ditaduras do Cone Sul
Fernando Seliprandy (USP)
Um “hermano” sobe o morro: uma análise do documentário Nossa Escola de Samba (1965).
Artur Sinaque Bez (FCL UNESP/Assis)
O tempo do olhar em Guzmán: evidências e efeitos de retórica em “Salvador Allende”
Fábio Aparecido Monteiro (Colégio Anglo)
O cinema antifascista de Heynowski e Scheumann contra Pinochet
Carolina Amaral De Aguiar (Universidade de São Paulo)
O Inspetor (Arthur Omar, 1988): um “documentário de ficção”?
Rosane Kaminski (UFPR)
Do Outro Lado do Espelho - A inversão das imagens do Estado Novo no cinema de João Canijo
Susana Guerra (Universidade do Porto)
Nas pegadas de Primo Levi
Mariarosaria Fabris (Universidade de São Paulo)
Uma outra escrita da história (as imagens da repressão perante a montagem)
Anita Matilde Silva Leandro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Ambiguidade e alegoria na interpretação cinematográfica da história: o processo de censura do filme Os Inconfidentes de Joaquim Pedro de Andrade
Antônio Reis Junior (Centro Universitário Fundação Santo André)
A pátria e seu “pai” nos cinemas históricos argentino e brasileiro do começo dos anos 1970
Ignacio Del Valle Davila (Universidade de São Paulo)
O cinema africano contemporâneo: uma análise de Touki Bouki (1973)
Angela Aparecida Teles (UFU-FACIP)
O Cinema em transe: debate cultural e politica cinematográfica na transição democrática (1982-1990)
Wolney Vianna Malafaia (Colégio Pedro II)
Canto da Saudade (1952): O folclore e a visão de Brasil no filme de Humberto Mauro
Sérgio César Júnior (Unifesp)
A Bahia de Agnaldo Siri Azevedo entre sujeitos, linguagens e temporalidades: representações da cidade de Salvador no documentário O capeta Carybé
Edevard Pinto França Junior (Secretaria de Educação do Estado da Bahia)
A outra Garota de Ipanema: Leon Hirszman em busca de uma representação realista do Rio de Janeiro na década de 1960
Carlos Eduardo Pinto de Pinto (PUC-Rio)
A vida sem telos. A experiência da marginalidade no filme A Margem, de Ozualdo Candeias.
Sissi Valente Pereira (Deutsche Schule Curitiba - Escola Alemã de Curitiba)
Kátia - um documentário queer e a história recente brasileira
Ana Maria Veiga
Um Pato na guerra: a propaganda do exército estadunidense em Donald gets drafted (1942), Sky trooper (1942) e Commando Duck (1944)
Paula de Castro Broda (Universidade Federal de São Paulo)
No Reino Encantado das Princesas Disney: As Representações do Universo dos Contos de Fadas nos Desenhos Animados dos Estúdios Walt Disney (1937-2013)
Wagner Pinheiro Pereira (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Assassin’s Creed: Representação, espacialização e performance da História
Robson Scarassati Bello
